domingo, 31 de outubro de 2010

Dia 07 de novembro: Pico Meia Lua

No próximo dia 07 de novembro estaremos subindo o Pico Meia Lua, em Piquete/SP, com a turma da Comunidade Amo Piquete. Será o nosso segundo passeio juntos. O primeiro foi muito bom. Com certeza, esse será ainda melhor.

sábado, 23 de outubro de 2010

Montanhas de Piquete

Venha conhecer algumas das belezas naturais da cidade de Piquete e arredores

As paisagens exuberantes que podem ser vistas durante a subida e no cume dos Picos favorecem a introspecção e a recarga de energias, além de propiciarem momentos de partilha entre amigos.

TROUPE DA TRILHA - MONITORES AMBIENTAIS DE PIQUETE
Fones: (12) 9187-4100 (12) 8187-6850 Júlia
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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Reflexões sobre riscos

RISCO – Motivação da Aventura
Tiago Valois e Carol Chagas
Conceito de risco:
“(...) Perigo ou possibilidade de perigo (...) Possibilidade de perda ou de responsabilidade pelo dano (...)” (Novo Dicionário Aurélio)
“É a chance de dar certo, não a chance de dar errado.” (Amir Klink)
Mas afinal, o risco é a probabilidade de algo positivo ou algo negativo? No nosso imaginário o risco é a possibilidade de acontecimento de um evento. Seja positivo ou não. Você já ouviu alguém dizer: “Vou arriscar a loteria, vamos ver no que é que dá” Isso justifica a tendência otimista do risco.
No turismo de aventura, o risco está bastante associado com uma eventual possibilidade de insucesso. Ou não!
Quando você resolve encarar uma aventura, você espera que vai se dar mal, que não vai conseguir?? Acho que não. Isso demonstra que o turismo de aventura atende à chamada “sociologia da esperança” (Henri Desroche). Isto é, sempre existe uma expectativa otimista de sucesso.
Porém, ao mesmo tempo, tem-se consciência de que o risco de insucesso existe, principalmente porque se trata de atividade na natureza, que é imensamente imprevisível.
Toda essa discussão é para demonstrar que o risco é uma motivação para o turismo de aventura. Existem outras: o ambiente, o esporte... Mas, eu creio que o risco seja a principal delas.
Assumir um desafio no qual se sabe do perigo e da imprevisibilidade dos resultados é algo contagiante. E mais, vencer esse desafio, se superar fisicamente, psicologicamente é mais fascinante ainda.
Mas atenção: a percepção do risco é algo extremamente pessoal. Cada tem um nível de tolerância ao risco. Portanto, antes de entrar numa aventura, deve-se obter todas as informações sobre a atividade que será praticada e a comparar com as condições físicas e o perfil psicológico de cada pessoa. A informação é uma grande arma para a segurança.
A busca pelo risco, não significa imprudência. O planejamento é fundamental. Como se sabe, a expectativa é de que tudo dê certo, é de superação, não o contrário. Assim, o risco fica por conta da imaginação e da natureza.
http://www.daventura.com.br/artigos/riscos.htm

Piquete-Campos do Jordão

OMNIA MECUM PORTO
Diário de bordo: travessia Piquete-Campos do Jordão

A ansiedade desperta antes do relógio e a serra descortina sonolenta paisagem. A montanha se espreguiça pelo caminho, enquanto pássaros entoam partículas de sol lá e cá. Bom dia, ai vamos nós!
O caminho se descortina promissor ultrapassando curvas aos poucos. A cada volta, o verde se supera. Pequeninos animais, outros nem tanto, em número generoso, alternam piados numa orquestração serena de eucaliptos. Acompanham o escorregar das águas pelas tantas nascentes, refrigério do corpo e a poeira se assanha com o trepidar dos sapatos.
Suavidade dos ares a balançar folhas desprevenidas sobre peles distintas, como quem sussurra elegantes obscenidades, marca o compasso da marcha. Acima das nuvens, absorto pela paisagem, o coração a flutuar eternidades diante dos olhos.
A estrada, de terra, se faz de serpente e avança natureza a dentro. Grãos de poeira se lançam no ar ou se agarram em pulmões determinando o passo. O peso das mochilas contrasta com a suavidade com que as águas se apresentam à boca. Supra sumo da leveza, nesses instantes, o ser recria a alma, à moda antiga, cozendo o barro antes do assopro.
O caminho se divide em dois e, por instantes, nos instiga ao errante, mas velhas lembranças nos acodem e a tentação do novo se acalma. Passo a passo no terreno desigual aproxima-se uma antiga pousada, que se fez famosa pela pompa do primeiro morador. O Barão. E o alto da serra.
A figura desenhada em cores nebulosas da caseira solicita lembranças infantis de fantasmas e traz à tona velhas gargalhadas. A poucos passos de uma ruína, metros á frente, a breve espiada para trás é quase inevitável.
O olhar vagabundeia o horizonte estreitando laços. Um sem número de cores e formas, entre folhas, flores e árvores, atraem o espírito. Saciada a essência, por hora, resta alimentar o físico. Assim, a hora do almoço nos alcança em bem cuidada área militar. Chega a destoar do trajeto a construção humana. Projéteis se projetam sobre nossa atenção, ainda que deflagados. E a sensação é de estranheza.
Inesperado encontro de amigos reforça o lanche-almoço sobre a pedra e sob o céu mineiro. Não fosse este destoar de visual, o verde da natureza e o verde das fardas, nem seria percebida a fronteira. A preguiça, insidiosa, toma conta por instantes. O cansaço assinala os primeiros pontos, após 20km.
Mas, “a dor é temporária e o orgulho é para sempre”. Seguimos em frente, depois de breve despedida.
À medida que os passos seguem aumenta a sensação de quietude dentro de nós, mesmo que os ânimos se exaltem diante do ambiente. E a paz vai se alimentando de nossa ansiedade, quase guerra de titãs, e sai vencedora. A estrada serpenteia e, alternando subidas, embala o peito e incide afeto sobre nossas mentes agitadas pelo dia-a-dia. Do que foi percorrido, ao que precisa ser vencido: sutilezas divinas acariciando egos.
O fim da tarde nos alcança já próximos ao local de repouso. Gotículas imperceptíveis de sereno, peralteando sapatos, espalham alegrias sobre o pó da estrada e realçam o verde. E eu aqui a ver-te vertendo-te em mim...
O calor sedoso do chuveiro refaz um a um e o abrigo de madeira nos esparrama sobre os sacos de dormir. Tempo quebrado apenas pelo cheiro do fogão de lenha nos chamando. Atendido o estômago, o salpicar suave de estrelas expõe nebulosas no céu de primavera e recolhe sonhos semeando flores em desprevenidas coronárias. É noite, ainda que bem cedo. O friozinho bom acompanhando os ares da serra nos embala o sono.

O corpo pede a cama, assim como a alma pede o caminho. E o dia desabrocha no pequeno vilarejo. Encharco-me de ternura e sigo a jornada. Hoje o dia é santo, de santa, reconhecida. Mãe amada, senhora nossa. Pois faça-se em nós a energia renovada. E o corpo refeito pelo café. Seguir em frente, sempre e a toda hora. Agora. Por que não?
Solicitar da manhã a força e aplainar sonhos disformes - esse é o começo do dia. Resíduos de antiga mata atlântica nos acompanham e vão aos poucos desenhando as araucárias. A subida, prolongada, vai justificando a seqüência da descida, logo após o encontro do Parque. O cheiro difere do dia anterior, assim como a paisagem.
Tarefa das mais difíceis essa dos andarilhos: eleger belezas diferentes para coroar o encontro. Embora estabelecido o percurso, surpresas se oferecem aos olhos a todo instante. Milhares de borboletinhas, caso não tenham sido as mesmas, acompanham nossos passos por todo o trajeto do segundo dia. A tal ponto, e a todo ponto, de maneira que parecem ter se integrado as pernas que passam por elas, desfrutando o mesmo habitat.
Se antes foram nascentes, hoje são riachos, insistentes, esparramados, compondo outra trilha sonora, diferente dos pássaros. A cada ponte e a cada passo, a possibilidade das águas. Até que o descortinar das construções do Parque, beleza artificial dos humanos, solicita-nos de volta à sociedade.
Tudo o que se viu foi belo. Tudo o que foi oferecido nos falou de silencio. E todo o caminho se fez um aos nossos passos.
Apesar da distância. Além das expectativas. Acima do cansaço.
Todo esforço será recompensado.
Todo espaço será bem vindo.
E todo olhar será traduzido em amplitude.
Oroboro. Oro bobis. Orai pro nobis.
Diria: amém.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

CARTA AO INQUILINO

Senhor morador,

Gostaríamos de informar que o contrato de aluguel que acordamos há bilhões de anos atrás, está vencendo. Precisamos renová-lo, porém temos que acertar alguns pontos fundamentais:

A conta d’água está muito alta! Como você gasta tanto?
Você precisa pagar a conta de energia

Antes eu fornecia água em abundância, hoje não disponho mais desta quantidade. Precisamos renegociar o uso dessa água.

Porque alguns na casa comem o suficiente e outros estão morrendo de fome, se o quintal é tão grande?
Você precisa cuidar bem da terra e então vai ter alimento para todos!

Você cortou as árvores que dão sombra, ar e equilíbrio. O sol está muito quente e o calor aumentou e vai ficar cada dia pior.
Você precisa replantar novamente!

Todos os bichos e as plantas do imenso jardim devem ser cuidados e preservados. Procurei alguns animais, e não os encontrei. Sei que quando aluguei a casa eles existiam...
Você deve providenciar a reposição dessas espécies de animais, peixes, aves e insetos, pois delas depende o equilíbrio do planeta, ou essa casa vai ruir.

Precisam verificar que cores estranhas estão no céu! Não vejo o azul!
Você precisa tomar providências para evitar a poluição.

Por falar em lixo, que sujeira hein ??? Encontrei objetos estranhos pelo caminho! Isopor, pneus, plásticos, etc
Você precisa providenciar uma faxina geral, ou vai haver contaminação de todo o tipo

Não vi os peixes que moram nos rios e lagos. Vocês pescaram todos? Onde estão?
Você precisa repovoar os rios com as mesmas espécies que existiam no local

Bom, é hora de conversarmos. Preciso saber se você ainda quer morar aqui.
Caso afirmativo: o que você pode fazer para cumprir o contrato?
Caso negativo: prepare-se para desocupar o imóvel digo, móvel pois o planeta gira.

Gostaria de ter você sempre comigo, mas tudo tem um limite.

Você pode mudar?

Aguardo respostas e atitudes.

Sua casa – "A Terra".

24 de outubro 2010 Corrida de Montanha - Marins Piquete/SP

No próximo final de semana, no Bairro dos marins, em Piquete/Sp, haverá festa em louvor à Nossa Senhora Aparecida, padroeira do bairro. Além da parte religiosa, sábado (23-10) haverá palestra sobre Sustentabilidade e domingo ( 24-10) haverá corrida de Montanha (12 km) e caminhada ecológica (4km). Vale a pena participar! A Equipe do Troupe da Trilha estará lá, em trabalho de staff, com a moçada.
MAIORES INFORMAÇÕES:
desafiodosmarins.multiply.com

domingo, 17 de outubro de 2010

Piquete/SP: Cidade Paisagem


Piquete é uma pequena cidade do interior paulista, aos pés da Serra da Mantiqueira, com inúmeras possibilidades para turismo de aventura, ecoturismo, turismo religioso e histórico, rural, além da proporcionar ao vistante uma diversidade em gastronomia. Na região existem vários produtores de queijos, geléias, doces variados, frutos e alimentos orgânicos e ainda comida caseira deliciosa. Lugar adequado para quem quer aliar aventura e sossego.

Cachoeira dos Marins - Piquete/SP

A Cachoeira dos Marins, na cidade de Piquete/SP, encontra-se numa trilha pouco explorada, com acesso restrito somente com monitores, de água cristalina, cercada pela mata atlântica e encanta os olhos dos turistas. Seu acesso se dá após uma caminhada de 1h em mata fechada. Com uma queda de aproximadamente 18 metros, forma um poço onde se pode tomar banho.