quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Reflexões sobre riscos

RISCO – Motivação da Aventura
Tiago Valois e Carol Chagas
Conceito de risco:
“(...) Perigo ou possibilidade de perigo (...) Possibilidade de perda ou de responsabilidade pelo dano (...)” (Novo Dicionário Aurélio)
“É a chance de dar certo, não a chance de dar errado.” (Amir Klink)
Mas afinal, o risco é a probabilidade de algo positivo ou algo negativo? No nosso imaginário o risco é a possibilidade de acontecimento de um evento. Seja positivo ou não. Você já ouviu alguém dizer: “Vou arriscar a loteria, vamos ver no que é que dá” Isso justifica a tendência otimista do risco.
No turismo de aventura, o risco está bastante associado com uma eventual possibilidade de insucesso. Ou não!
Quando você resolve encarar uma aventura, você espera que vai se dar mal, que não vai conseguir?? Acho que não. Isso demonstra que o turismo de aventura atende à chamada “sociologia da esperança” (Henri Desroche). Isto é, sempre existe uma expectativa otimista de sucesso.
Porém, ao mesmo tempo, tem-se consciência de que o risco de insucesso existe, principalmente porque se trata de atividade na natureza, que é imensamente imprevisível.
Toda essa discussão é para demonstrar que o risco é uma motivação para o turismo de aventura. Existem outras: o ambiente, o esporte... Mas, eu creio que o risco seja a principal delas.
Assumir um desafio no qual se sabe do perigo e da imprevisibilidade dos resultados é algo contagiante. E mais, vencer esse desafio, se superar fisicamente, psicologicamente é mais fascinante ainda.
Mas atenção: a percepção do risco é algo extremamente pessoal. Cada tem um nível de tolerância ao risco. Portanto, antes de entrar numa aventura, deve-se obter todas as informações sobre a atividade que será praticada e a comparar com as condições físicas e o perfil psicológico de cada pessoa. A informação é uma grande arma para a segurança.
A busca pelo risco, não significa imprudência. O planejamento é fundamental. Como se sabe, a expectativa é de que tudo dê certo, é de superação, não o contrário. Assim, o risco fica por conta da imaginação e da natureza.
http://www.daventura.com.br/artigos/riscos.htm

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